Internet. O mundo se divide antes e depois dela, ficou completamente diferente do que já foi – no empreendedorismo digital também.
Enquanto muitos enxergavam apenas como algo irrelevante, outros sentiam que tinham que aprender de trás para frente – esses apostaram certo.
Uma pergunta ainda é inquietante: Você lembra de como era a vida antes da internet?
Quase ninguém lembra. Isso porque ainda não havia nascido, ou porque os tempos eram distantes – ou preferem esquecer mesmo.
Parece que sempre existiu. Parece que toda a população está por lá. E parece que o medo da conexão cair é maior do que qualquer outro.
Tanto que, uma das maiores inovações da humanidade, trouxe mudanças importantes para o mundo. Em especial, para os negócios.
A revolução causada no mundo corporativo foi rápida. Não seria exagero dizer que quem a recusou no começo, ficou para trás.
Ocorreu algo inédito: o surgimento das empresas “ponto com” que inflaram o mercado de ações.
Além disso, novos serviços foram criados, a rede acelerou as relações entre como o consumo e ofertas aconteciam.
Fora que, fornecedores, distribuidores, produtores, administradores e todos os integrantes da cadeia produtiva precisaram se adaptar.
E claro, a facilidade de comunicação e a economia de tempo trazidas pela internet incentivaram o surgimento do empreendedorismo digital.
Por que é importante apostar no empreendedorismo digital?
Antes, nos trabalhos em empresas tradicionais e organizações parecidas, se colocava a mão na massa e deixava para os outros a glória dos maiores lucros.
Agora, o empreendedorismo digital faz com que a mão na massa também aconteça e possibilita maior obtenção de lucros.
A responsabilidade, empenho, dedicação, networking, necessidade de inovar e sempre buscar vencer um dia após o outro, também acompanham a questão de mais lucro.
Focar apenas nisso é um erro, ignorar também. Inclusive, há um outro lado nessa história – tão realista quanto o último lado.
Nunca foi tão simples montar um negócio novo em um curto período de tempo (isso é, em comparação com as gerações anteriores).
Talvez seja por isso que surgiu a frase “o emprego está crise, mas o empreendedorismo não” – e não é apenas sobre empresas.
Como nos itens anteriores, o imenso potencial do empreendedorismo digital pode ser visto, por exemplo, na renda extra através do AirBnB.
A porta de entrada do próprio apartamento pode rentabilizar uma grana através do AirBnB – se você sair de férias, pode alugar o apartamento.
Outra maneira de empreender digitalmente, sem necessariamente ter de fundar uma empresa, é através da plataforma Hotmart.
Por lá, existem alguns diferenciais como vender cursos, diferentes produtos digitais e até e-books podem ser comercializados.
A consistência, conhecimento e uma boa disciplina podem gerar bons resultados, pois a ideia é conectar produtores, compradores e afiliados.
Um ponto agradável para muitas pessoas, é a possibilidade de faturar com os produtos mesmo sem produzi-los. Graças ao mercado de afiliação.
Acima de tudo, se for mais viável, o empreendedorismo digital possibilita as chances de ganhos para quem decide “colocar a cara a tapa” com um CNPJ.
E funciona, pois não é a toa que tantas empresas físicas (Lojas Americanas, Casas Bahia, Walmart…) também possuem lojas virtuais.
O empreendedorismo digital é para todas as pessoas?
Em primeiro lugar, há uma falsa impressão na Internet de que para obter algum tipo de êxito ou sucesso no empreendedorismo digital é preciso ser no mínimo mais novo.
Afinal, quantas ideias, projetos e oportunidades não foram frustrados ou cancelados por causa dessa falsa impressão?
Quando falamos de empreendedorismo digital, é a mesma coisa que destacar um setor da tecnologia que está dominado por jovens. Será mesmo?
Segundo um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA), a maioria dos empreendedores que deram certo começou depois dos 40.
E depois dos 40, acho que alguém já não é considerado jovem – diferente do que alguns gurus experts em negócios digitais dizem, o empreendedorismo digital não exige idade.
O estudo não parou por aí: também desmistificou a ideia de que o setor de tecnologia está dominado por empreendedores jovens.
Tanto que, dados coletados de startups de Nova York, Massachusetts e Califórnia, incluindo o Vale do Silício, mostraram que a média de idade de seus fundadores era de 39 anos.
Vale ressaltar porque é importante: empreendedorismo digital não exige e muito menos depende da idade para se tornar realidade.
Na mesma linha de pensamento, os pesquisadores também descobriram que empreendedores eram 125% mais bem-sucedidos se investissem na área em que já atuavam.
Embora seja muito útil ter jovens que estão com todo gás para fortalecer o cenário digital dos negócios, conhecimento na área faz a diferença.
Ou seja, idade e experiência contam muito mais do que imaginamos:
“Você obtém muito capital humano com experiência, além de possuir mais recursos financeiros e conexões sociais à medida que envelhece. Isso, provavelmente, aumentará suas chances de sucesso como empreendedor”, diz Daniel Kim, coautor do estudo.
Para começar, o investimento é relativamente baixo, pois não exige recursos absurdos. No começo, apenas um computador ou celular com internet.
Começar o próprio negócio nesse modelo traz benefícios como a flexibilização de horários, escalabilidade do negócio e ausência de barreiras geográficas.
Além dos aspectos anteriores, em alguns casos não é preciso ter experiência para começar – embora a mesma carregue consigo algumas vantagens.
Para quem realmente tem interesse, vontade para se esforçar e ver o negócio dando certo, a boa notícia é que ainda há muito espaço para empreender digitalmente.
Entretanto, a boa notícia não para por aí: como existem muitos nichos que não são devidamente explorados, as chances de faturar mais aumentam.
E isso ocorre tanto com as novas tendências do mercado digital, assim como acontece com aquele nicho que já está quase esquecido.
Seja como for, boas pesquisas, pequenos testes, e os famosos “erros e acertos” sempre serão partes integrantes no empreendedorismo digital.